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Defesa das prerrogativas marca solenidade de entrega de carteiras

Brasília, 10/9/2014 – Em cerimônia realizada nesta terça-feira, (09), a Seccional da OAB/DF entregou carteiras para os 151 novos advogados. O evento ocorreu no Auditório da Ordem dos Advogados do Brasil e contou com a presença de representantes da casa e da Caixa de Assistência aos Advogados DF, além de familiares, advogados e autoridades.Ibaneis Rocha, presidente da instituição, ressaltou a importância da Comissão Nacional de Prerrogativas, órgão de suma importância criado pelo presidente do Conselho Federal da OAB, que opera como a Procuradoria Nacional de Prerrogativas dos novos advogados. “Prerrogativa profissional parece alguma coisa que se coloca, como uma elevação dos advogados com categoria e não é nada disso. A magistratura, o Ministério Público, também têm suas prerrogativas e seus direitos colocados na Constituição, na Lei Orgânica da Legislatura e na Lei Orgânica do Ministério Público. E a Constituição, ao colocar que o advogado é indispensável à administração da Justiça, dotou também a advocacia, através da Lei 8.906, e por isso que nós advogados não temos o direito de transigir em relação às prerrogativas”, explicou.O orador da primeira turma, Murilo Otávio Lubambo de Melo, falou do tamanho da responsabilidade investida àqueles que recebem a carteira ao dirigir algumas palavras aos novos advogados. “Chegamos ao ápice de um longo processo. Iniciou-se na faculdade de Direito, passou pela obtenção do título de bacharel e conclui-se após o nosso êxito no rigoroso exame da Ordem. Temos o orgulho de estarmos afiliados a essa instituição, que tanto contribui, para a consolidação da democracia brasileira”, afirmou.José Luiz Wagner, conselheiro da OAB, foi o paraninfo da primeira turma e destacou para os novos profissionais em advocacia, os Dez Mandamentos do Advogado elaborado por Juan Eduardo Couture Etcheverry, consagrado jurista. “Para o exercício da advocacia com a sabedoria e a prudência necessárias, um advogado deve ter um conjunto de atitudes. Esse conjunto foi muito bem resumido por Eduardo Couture em seus “Os dez mandamentos do advogado” e eu ouso acrescentar mais uma qualidade à lista do Mestre Couture, esta trazida pela própria evolução do Direito: Defender intransigentemente as tuas prerrogativas enquanto advogado”, assegurou.Luana Rocha Imbrois, oradora da segunda turma, discursou sobre o árduo caminho trilhado pelos novos advogados até aqui. “Hoje, consagramos o nosso esforço e a nossa dedicação, em nome de todos aqueles que caminharam ao nosso lado, comemoramos nossas noites em claro para darmos início a uma nova e árdua caminhada para a realização profissional. E com muita alegria que iniciaremos essa jornada, integrando, como parte essencial e indispensável à Ordem dos Advogados do Brasil”, exaltou.O paraninfo da segunda solenidade, presidente da Comissão de Ciências Criminais e Conselheiro da OAB/DF, Alexandre Queiroz, saudou aos novos colegas de profissão e destacou a importância do papel exercido pelos advogados na sociedade. “O advogado é acima de tudo um formador de opinião, ele é demandado constantemente não apenas para defender a sua causa, mas, sobretudo ideais. Ser advogado é lutar pelo direito de um terceiro e administrar emoções”, ponderou.Os novos advogados receberam, além da carteira profissional, o boton de identificação, o Estatuto da Advocacia, o Código de Ética e Disciplina, a Tabela de Honorários, o Cartão do Disque-Prerrogativas da OAB/DF, Carteira de Benefícios da Caixa de Assistência dos Advogados do Distrito Federal (CAA/DF) e a Cartilha do Manual do Jovem Advogado.Compuseram a mesa nas duas solenidades de entrega das carteiras, Ibaneis Rocha, presidente da OAB/DF, Severino Cajazeiras, vice-presidente da OAB/DF José Luiz Wagner, procurador nacional de Defesa das Prerrogativas da OAB/DF, Daniela Rodrigues Teixeira, secretária-geral da OAB, Juliano Costa Couto, secretário-geral adjunto e presidente da Comissão de Honorários da OAB/DF, Antônio Alves Filho, diretor tesoureiro da OAB/DF, Mariela Souza de Jesus, diretora tesoureira da CAA/DF, Marcelo Lucas de Souza, suplente da CAA/DF, Rogério Rosso, ex-governador do Distrito Federal, Cláudio Alencar, vice-presidente da Comissão de Prerrogativas, Alexandre Queiroz, paraninfo, conselheiro e presidente da Comissão Permanente de Ciências Criminais e Segurança Pública da OAB/DF e conselheiros seccionais.Confira abaixo as ideias dos oradores das duas turmas sobre seus planos, expectativas e metas na nova jornada profissional:Murilo Otávio Lubambo de MeloPor que você escolheu ser advogado? A paixão pela advocacia surgiu desde a infância, quando eu me senti muito atraído pela possibilidade de defender uma causa, postulá-la e fazer valer o direito que está associado a essa causa.Como você se vê profissionalmente daqui a 10 anos? Daqui a 10 anos, eu me vejo como uma pessoa que faz valer o direito do seu cliente, e que preza, sobretudo, pela ética, pelas instâncias rescisórias, pelos clientes, e com as outras partes.Para você, qual o papel da Ordem na sua jornada profissional? É um grande prazer, ser aceito aos quadros da Ordem, e espero que essa parceria aconteça de forma muito fruída, e que eu possa aproveitar tudo, os seminários e eventos que a Ordem geralmente proporciona aos advogados.Luana Rocha ImbroisPor que você escolheu ser advogada? Na realidade, no início do curso eu não pretendia ser advogada. Foi uma paixão que surgiu durante o meu primeiro estágio, inclusive com a dra. Daniela Teixeira [secretária-geral da OAB/DF].Como você se vê profissionalmente daqui a 10 anos? Eu me vejo estruturada, com escritório próprio, e estabilizada profissionalmente.Para você, qual o papel da Ordem na sua jornada profissional? Um papel de um instituto que caminha ao nosso lado e que busca a nossa valorização defendendo as nossas prerrogativas.Reportagem – Sussane Martins Imagens – Valter Zica Comunicação Social – Jornalismo OAB/DF
10/09/2014 (00:00)
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