Justiça libera recursos de penas pecuniárias para único hospital de Angélica
“A garantia dos direitos fundamentais à vida e à saúde é a prioridade da magistratura e o trabalho desempenhado pelas magistradas e pelos magistrados é no sentido de assegurar a garantia dos direitos fundamentais expressos na Constituição Federal”.
As palavras são da juíza Bruna Tafarelo, da comarca de Angélica, que liberou nesta quinta-feira (26) a quantia de R$ 35.000,00 para a Associação Beneficente de Angélica, mantenedora do Hospital Beneficente de Angélica, o único hospital da cidade. O valor é proveniente das prestações pecuniárias e será direcionado para aquisição de equipamentos de proteção inpidual (EPI) para os profissionais que atuam no hospital, além de insumos necessários para o atendimento.
“Das incertezas e graves riscos decorrentes da situação excepcional que a humanidade está vivendo, emerge a esperança que provém da união pelo bem comum. A atuação de persas entidades, a exemplo do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, que editaram normas garantindo a proteção da saúde de todos que trabalham no Poder Judiciário e priorizando a destinação das prestações pecuniárias para o combate ao vírus COVID-19, respalda o trabalho da magistratura”, explicou a juíza.
No entender da magistrada, a solidariedade decorrente desta união de esforços pode ser constatada ainda no trabalho de tantas pessoas e entidades para que seja possível a confecção de EPIs pelos reeducandos nos estabelecimento penais do Estado, que serão destinados aos profissionais da saúde, o que evidencia que a vida e a saúde das pessoas é o bem mais importante.